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Governo alega dificuldades orçamentárias e prevê congelamento salarial em 2024

Para o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, esta proposta mantém a política de congelamento salarial do governo Bolsonaro, o que merece amplo repúdio de 1,2 milhão de servidores federais ativos, aposentados e seus pensionistas.

Com informações de: Ascom/FONACATE

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O secretário de Relações de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, abriu a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que acontece na tarde desta segunda-feira (18), informando que as dificuldades orçamentárias não permitem avançar em 2024, em que haveria reajuste zero.

Propôs, em complemento, para 2024, elevar o auxílio-alimentação de R$ 658,00 para R$ 1.000,00; o per capta saúde do valor médio de R$ 144,00 para 215,00; e o auxílio creche de R$ 321,00 para R$ 484,90. Isso representa 51,06% de reajuste nos auxílios, tudo a partir do mês de maio.

Ainda segundo o governo, não é possível garantir o reajuste salarial para 2024, mas há uma previsão de 9% para os próximos dois anos, ou seja, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

Para o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, esta proposta mantém a política de congelamento salarial do governo Bolsonaro, o que merece amplo repúdio de 1,2 milhão de servidores federais ativos, aposentados e seus pensionistas.

“Como aposentados e pensionistas não recebem auxílio-alimentação nem auxílio creche, a proposta se reveste de um etarismo perverso, pois é excludente em relação a esse segmento”, ressaltou Marques.

No último dia 12 de dezembro, os servidores federais realizaram uma manifestação nacional pelo reajuste e garantiram que greves e paralisações devem se intensificar no começo do ano. Assista abaixo ao vídeo do evento na íntegra.




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