“Esperamos e sabemos que o governo tem condições de melhorar essa proposta para um percentual de dois dígitos”, disse Rudinei Marques.
Com informações de: Ascom/FONACATE
Em mais uma rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o governo ouviu as demandas dos representantes dos servidores públicos federais na tarde desta terça-feira, dia 28 de fevereiro.
O secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, não trouxe contraproposta para os servidores, mas prometeu apresentar uma réplica à sugestão do Fonacate, que foi de 13,5%, até esta sexta-feira.
Rudinei Marques, presidente do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), disse que a resolução da campanha salarial 2023 é emergencial e “espera que o governo resolva a questão até a próxima semana, para que depois as entidades possam focar nas pautas setorais”. Na ocasião, Marques reforçou o pedido de equiparação de todos os benefícios (auxílio alimentação, creche e saúde) com os demais Poderes até 2026.
O presidente da Anfip, Vilson Romero, enfatizou que não dá para postergar a mitigação das perdas dos servidores, que já estão sofrendo com o aumento das alíquotas previdenciárias e perda do poder de compra nos últimos anos. E Julienne Guerra, do SindSusep, cobrou, além do auxílio alimentação, equiparação dos demais benefícios como o per capita de saúde, auxílio creche e a indenização de transporte.
O pedido de melhoria nos auxílios alimentação, saúde e creche foi reiterado pelos demais representantes do funcionalismo.
Sérgio Mendonça disse que entende que a demanda dos servidores pelo aumento é emergencial e reiterou que o governo tem interesse em fechar a negociação o mais breve possível. Ele pontuou ainda que fechando a negociação nesse mês de março, o acordo passa a valer a partir de abril, com efeito financeiro em maio.
Como encaminhamento, Mendonça informou que vai relatar os dados da reunião para a ministra da Gestão, Esther Dweck, para que possam analisar as possibilidades de melhoria da proposta, lembrando que esse é o acordo para 2023. E que a mesa continuará o debate de negociação para os próximos anos.
O secretário também explicou que para a apresentação de uma nova proposta aos servidores, é necessário ainda ter o debate com os ministros da Junta de Execução Orçamentária: Casa Civil, Fazenda, Planejamento e a Ministra de Gestão, e que isso demanda um tempo. Mas, se comprometeu a passar uma nova proposta até esta sexta-feira (3 de março).
“Esperamos e sabemos que o governo tem condições de melhorar essa proposta para um percentual de dois dígitos”, finalizou Rudinei Marques.
Nova reunião para análise da proposta que será enviada pelo governo federal ficou agendada para a terça-feira, dia 7 de março, para que as entidades possam ter tempo de realizar assembleias e debater com os servidores.
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