A Frente Parlamentar Servir Brasil deve ser instalada nos próximos dias. Com o início da Legislatura, o presidente André Figueiro trabalha para coletar as assinaturas necessárias.
Com informações de: Servir Brasil
Depois de dois anos concentrando esforços na luta contra o desmonte do serviço público, a Frente Servir Brasil e o Instituto Servir Brasil se preparam para inaugurar uma fase mais propositiva, em busca do amplo diálogo dentro do Parlamento e junto aos demais poderes. Para alinhar a agenda de trabalho e discutir as pautas prioritárias, as entidades se reuniram, na Câmara dos Deputados, na manhã desta segunda-feira, 6 de fevereiro.
O encontro, que ocorreu logo após o retorno das atividades no Congresso Nacional, contou com a presença do presidente da Frente, deputado André Figueiredo (PDT/CE). “Dentro do Parlamento, vamos atuar para que a SERVIR seja ouvida pelos presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, pelos líderes partidários e pelas comissões, acerca de propostas e de questões de interesse, para que a gente possa construir um serviço público de qualidade. É fundamental que o Brasil seja reconstruído a partir do serviço público valorizado, do servidor público valorizado”, pontuou.
O diretor do Instituto, Janus Pablo, destacou que a abertura do diálogo, sinalizada pelo novo governo, cria a oportunidade para que a Frente e o Instituto trabalhem não só na defesa dos direitos dos servidores e dos cidadãos brasileiros, mas avancem, também, no aperfeiçoamento do Estado. “Vamos atuar nessa gestão no sentido de construir uma proposta de reforma administrativa cidadã, que valorize o servidor e que traga soluções e eficiência à população brasileira”.
Pauta dos servidores
O ponto de partida, ressaltou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, é a recomposição remuneratória dos servidores do Executivo Federal, que estão com salários congelados há seis anos. Para o Judiciário e o Legislativo, conforme lembrou, as remunerações foram reajustadas com efeitos nesse mês de fevereiro.
A pauta prioritária dos servidores inclui, ainda, a reversão de políticas antissindicais, a discussão sobre o mandato classista e sobre mecanismos de gestão.
Desagravo
Na primeira agenda no Congresso após os ataques às sedes dos Três Poderes, os representantes dos servidores públicos ratificaram o repúdio à tentativa de golpe. “Nos últimos quatro anos nós estivemos na resistência, em um contexto de ataques sistematizados aos direitos dos cidadãos, mas sempre com respeito às instituições”, afirmou Bráulio Cerqueira, presidente do Unacon Sindical, ao categorizar a ação como inaceitável.
Para reforçar o posicionamento, em defesa da democracia e das instituições, as entidades encerraram a agenda com o chamado para um ato público, na próxima quarta, 8, na Câmara dos Deputados. A atividade está sendo organizada pelo Sindilegis. Mais informações em sindilegis.org.br.
Instalação da Frente
A Frente Parlamentar Servir Brasil deve ser instalada nos próximos dias. Com o início da Legislatura, o presidente André Figueiro trabalha para coletar as assinaturas necessárias.
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