"A bola de neve só vai aumentar e vai chegar em 2027 com meio trilhão de passivo, e a partir daí a União pode se tornar inadimplente por décadas", explicou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
Com informações de: Ascom/FONACATE
Representantes do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) e das assessorias jurídicas das entidades do funcionalismo foram recebidos na tarde desta quarta-feira, 3 de maio, pelo coordenador do Grupo de Trabalho de Precatórios da Advocacia Geral da União (AGU), Bruno Portela.
Na pauta, a preocupação com as Emendas à Constituição 113 e 114, que estabelecem o novo regime de pagamentos de precatórios.
“A bola de neve só vai aumentar e vai chegar em 2027 com meio trilhão de passivo, e a partir daí a União pode se tornar inadimplente por décadas”, explicou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
O coordenador, Bruno Portela, pediu sugestões para a nova portaria que vai regulamentar os procedimentos para a utilização de precatórios em pagamentos para a União. A ideia é priorizar, por exemplo, o pagamento de precatórios alimentares.
No entanto, o presidente Rudinei Marques ressaltou que “isso ajuda um pouco, mas se trata de uma medida paliativa para um problema gigantesco”.
Ao final da reunião, Marques reiterou a importância de os escritórios de advocacia e as entidades de classe que representam milhares de servidores que serão lesados pela protelação/não efetivação dos pagamentos, serem ouvidos o mais breve possível pelo ministro da AGU, Jorge Messias.
“Precisamos que a AGU se posicione de forma mais enfática junto ao governo, demonstrando os perigos das Emendas”, concluiu o presidente do Fonacate.
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Design Lucivam Queiroz – Invicta Comunicação
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