Com informações de: Com informações: Ascom/ADPF e Folha de São Paulo
Em carta ao ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), delegados da Polícia Federal (PF) expõem ansiedades e aflições da classe e colocam à mesa uma pauta de metas e ações que reputam vitais para o futuro da corporação. O documento “PF e a segurança pública” foi produzido pelo Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo, estado onde a corporação detém maior contingente de homens.
São cinco páginas nas quais os delegados pontuam medidas para o combate ao crime organizado. A carta não guarda um gênero hostil nem de cobranças. Adota uma linha de sugestões, distribuídas em nove capítulos. Alguns aspectos são abordados com maior preocupação e intensidade – falta de recursos, quadros reduzidos, as fronteiras extensas e desprotegidas e necessidade de valorização da área de inteligência para ampliar o cerco a fraudadores do Tesouro, narcotraficantes e o mercado negro de armas.
“Não existe no Brasil uma política de segurança pública, o que enfraquece e desvirtua a atuação do Estado no combate ao crime organizado”, assinala o texto, formalmente subscrito pelo delegado Amaury Portugal, presidente do sindicato e diretor regional da Associação Nacional dos Delegados da PF.
Embora não preparado pela administração geral da PF, o documento expressa pensamentos e pleitos da maioria dos delegados, mesmo daqueles que não são ligados ao sindicato. Os federais ressaltam que sua pretensão é alertar o governo para pontos vulneráveis da instituição que tem a missão constitucional de combater a corrupção e desvios de recursos públicos.
Mais informações: www.adpf.org.br
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Design Lucivam Queiroz – Invicta Comunicação
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