A campanha na TV contra a reforma da Previdência patrocinada pelos sindicatos de servidores terá mais inserções, diz Rudinei Marques, presidente da Fonacate, entidade que reúne carreiras de Estado. Ele não revela o quanto será gasto.

O filme de 30 segundos está há duas semanas no ar, com 20 inserções diárias em TVs por assinatura, incluindo a GloboNews. Ataca a proposta de capitalização. Mais 5 spots estão programados, com foco nos mais pobres, nas mulheres, nos professores, no fim do reajuste e na retirada das regras da Constituição.

Os sindicatos aproveitam um vácuo do governo na publicidade da reforma da Previdência. A 2ª fase da campanha oficial segue empacada. São 3 semanas de ausência na TV após o fim da 1ª fase, no carnaval, com comerciais produzidos pela agência Artplan.

Mesmo quando foi ao ar, a campanha foi magra. Houve só 3 inserções na Globo e 7 a 8 em cada uma das outras: Record, SBT, Band e Rede TV. O gasto total será de R$ 45 milhões. Temer desembolsou R$ 189 milhões com o tema.

As dificuldades do governo em torno da aprovação da 2ª fase da campanha explicam em parte a substituição do titular da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República). Sai o publicitário Floriano Amorim e entra o publicitário e empresário Fabio Wajngarten.

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