Com informações de: Com informações: Portal CNI
A imagem da presidente Dilma Rousseff associada à “faxina” contra a corrupção fez com que a avaliação do seu governo crescesse para 51% em setembro. Em julho, esse percentual era de 48%. As informações são da terceira pesquisa CNI-Ibope do ano, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI nesta sexta-feira (30).
A aprovação e a confiança na presidente da República também cresceram em setembro na comparação com julho. A aprovação da maneira como está governando subiu de 67% em julho para 71% em setembro, enquanto a confiança nela registrou aumento de 65% para 68% no período.
O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, associou os assuntos mais lembrados no noticiário ao aumento da avaliação positiva do governo. “A postura da presidente Dilma associada ao combate à corrupção ajudou no aumento dos índices, que haviam caído na segunda pesquisa do ano na comparação com a primeira, em março. Ela virou um pouco o jogo”, destacou Fonseca.
Segundo o levantamento, o tema corrupção foi o mais lembrado pelos eleitores no noticiário. Exatamente 19% deles citaram as denúncias de corrupção nos Ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, enquanto 13% mencionaram a “faxina” contra a corrupção movida pela presidente da República – isto é, as demissões dos envolvidos nas denúncias.
Outro dado que Fonseca considerou relevante na terceira pesquisa CNI-Ibope do ano foi o elevado crescimento da avaliação positiva do governo na região sul. Contra 45% em julho, 57% dos eleitores sulistas – um aumento de 12 pontos percentuais – consideraram o governo “ótimo” ou “bom”. Em contraposição, houve declínio na avaliação positiva no norte/centro-oeste e no nordeste, com 43% (fora de 45% em julho) e 50% (contra 52% na pesquisa anterior), respectivamente.
Desaprovação – A pesquisa CNI-Ibope mostra que, em setembro, das nove áreas analisadas, somente três tiveram avaliação positiva: combate à fome e à pobreza, com 59%, combate ao desemprego, com 53%, e meio ambiente, com 54% de avaliação positiva.
As áreas pior avaliadas são impostos e saúde. Em relação aos impostos, o índice de desaprovação chega a 66%. Já em relação à saúde, a avaliação negativa é de 67%. Em setembro, o percentual de brasileiros que desaprova a taxa de juros do país é de 59%. No combate à inflação, a avaliação negativa do governo chega a 55%. Na educação, esse percentual é de 51% e, na segurança pública, de 59%.
A boa avaliação do governo e de Dilma Rousseff pelos brasileiros contribui para o alto otimismo da população sobre o futuro do governo. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados em setembro têm expectativas favoráveis em relação ao governo. Em julho, esse percentual era de 55%.
Herança – A aprovação do governo Dilma por 51% da população foi maior do que a dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso em pesquisas realizadas em setembro no primeiro ano do mandato de ambos. Em setembro de 2003, a avaliação positiva de Lula foi de 43% e a de FHC registrou 40% em setembro de 1995. “A presidente Dilma herdou o espólio político de Lula, que fechou seu governo com altíssimos índices de aprovação e popularidade”, observou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI.
Para 55% da população, o governo da presidente Dilma está sendo igual ao de Lula. Em julho, esse percentual era de 57%. Em setembro, cresceu o percentual dos que consideram o governo de Dilma melhor do que do seu antecessor: 15% ante 11%, em julho. Também houve queda dos que avaliaram que o atual governo é pior do que o anterior: 26% contra 28% em julho.
A pesquisa CNI-Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%.
Confira mais informações em: www.cni.org.br .
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