Sem proposta de reajuste e na expectativa de aprovação do Novo Arcabouço Fiscal, entidades afiliadas ao Fonacate que representam os servidores públicos federais avaliaram, em reunião realizada na terça-feira (15), uma provável mobilização das carreiras, caso o governo não apresente um índice até o final deste mês de agosto.

Na terceira rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que ocorreu quinta passada, o secretário de Relações do Trabalho, José Lopez Feijóo, informou que a ministra da Gestão, Esther Dweck, está empenhada em buscar espaço para o reajuste, mas tudo depende da aprovação do NAF.

“Temos que estar prontos para uma mobilização e paralisação nacional, caso o governo não garanta o reajuste dos servidores federais para 2024”, alertou o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

Ainda com vistas ao debate junto ao governo sobre o futuro do Serviço Público, o Fonacate e a Frente Servir Brasil irão realizar uma série de eventos para discutir uma “Agenda para a Reforma Administrativa”.

O ciclo de diálogos, que contará com representantes do governo e especialistas do setor público começa no próximo dia 31 de agosto, com o tema “Diretrizes para um novo sistema de carreiras”.

Será um evento por mês, que resultará na produção de um estudo a ser lançado na 8a Conferência Nacional das Carreiras Típicas de Estado, em 2024.

Dia 21 de setembro o debate será sobre “Desenvolvimento e desempenho de pessoas”; dia 26 de outubro, o tema vai ser “Planejamento e dimensionamento da força de trabalho”; e a última deste ano, também já agendada, será dia 7 de dezembro, com o temática “Modernização e consolidação da força de trabalho”.

Até o começo da próxima semana serão abertas as inscrições para quem quiser acompanhar o debate presencialmente em Brasília/DF.