Com informações de: AOFI / Aprova Concursos
A Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência (Aofi) defende a necessidade de autorização, o mais breve possível, para concurso públicocom pelo menos 250 vagas para a carreira de Oficial de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos próximos anos.
A falta de pessoal implica diminuição da eficiência das atividades realizadas pela Abin, inclusive com redução de atividades nas superintendências das diversas unidades da federação. A requisição de servidores de outras carreiras civis e militares auxilia temporariamente a execução dos trabalhos em temas e conhecimentos específicos, mas o servidor requisitado não tem a mesma formação específica, desconhecendo alguns dos procedimentos e práticas essenciais da área.
O texto ressalta ainda a perspectiva de aposentadorias com uma média de 17 Oficiais por ano, o que hoje representa 2% da força de trabalho. Há 87 aposentadorias previstas até 2019 ou 15% do atual número de Oficiais de Inteligência na agência, com efetivo impacto negativo no trabalho desenvolvido.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou que irá reencaminhar o pedido de concurso público ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG. A solicitação deve ser feita até o dia 31 de maio, para que possa ser incluída na lei orçamentária de 2017.
A Abin teve seu pedido de concurso negado em 2015, devido ao anúncio do governo sobre o ajuste fiscal. Na ocasião, a agência havia solicitado 470 vagas em cargos dos níveis médio e superior.
Para o novo pedido, a expectativa é de que seja solicitado, ao menos, o mesmo quantitativo, abrangendo os cargos de Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência, que exigem o nível médio, e Oficial de Inteligência e Oficial Técnico de Inteligência, ambos de nível superior. As remunerações, dependendo da função desejada, variam entre R$ 5.876,31 e R$ 14.747,34, estando incluso o auxílio-alimentação de R$ 458,00.
Últimos concursos
Foi organizado pela Cespe/UnB em 2010, com oportunidades de nível médio para Agente Técnico (administração, contabilidade, edificações, eletrônica e tecnologia da informação) e superior no cargo de Oficial Técnico (administração, planejamento estratégico, arquitetura, arquivologia, ciências, contabilidade, jornalismo, publicidade, estatística, desenvolvimento e manutenção de sistemas, direito, educação física, engenharia civil, engenharia elétrica, pedagogia, psicologia, serviço social e suporte à rede de dados).
Para o cargo de Oficial de Inteligência o último concurso aconteceu em 2008, o que de acordo com a Aofi representa uma lacuna de pelo menos nove anos na formação de profissionais de Inteligência em efetivo exercício.
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