Acaba de ser declarada aberta a 3ª Conferência Nacional das Carreiras Típicas de Estado. O evento é uma iniciativa do Fórum Nacional Permanente de Carreiras de Estado (Fonacate) e, neste ano, tem como tema O papel das carreiras de Estado na Promoção do desenvolvimento do Brasil e no combate à corrupção. A Conferência é realizada em Brasília, no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e segue até amanhã, com vasta programação. A cobertura completa pode ser conferida neste site (www.fonacate.org.br).

 

Segundo a Fonacate, o objetivo da Conferência é debater caminhos para o crescimento sustentado do Brasil, com servidores públicos eficientes e uma máquina pública equilibrada: “País rico é País sem corrupção”. Para tanto, o auditório ficou praticamente lotado de representantes de carreiras típicas de estado de todo o País. Cerca de 400 pessoas compareceram ao Centro de Convenções.

 

Durante a abertura do evento, o presidente da Fonacate, Pedro Delarue, fez duro discurso ressaltando a necessidade da valorização das carreiras típicas de Estado como medida extremamente importante ao combate à corrupção. “Servidores têm que ser valorizados. Sem eles, o Estado brasileiro não funciona. Não somos piores e nem melhores que ninguém. Não trabalhamos pelo lucro, mas pelo bem-estar social”, disse o presidente, na oportunidade. E concluiu: “Duas coisas são fundamentais para o servidor público: aposentadoria e estabilidade. Um já quebraram, o outro ainda vão quebrar”.

 

Para o procurador do DF e secretário-adjunto da vice-governadoria, Paulo Serejo – representante do vice-governador do DF, Tadeu Fillipelli – no DF se vive uma experiência muito dura. “A crise política que se arrasta desde 2010 atinge, em especial, os servidores públicos. No entanto, a crise realça a importância destas carreiras para a manutenção do funcionamento do Estado. São os servidores públicos que dão ao compromisso político a sua forma legal e a sua estabilidade – essencial para o progresso e desenvolvimento para os estados e para o Brasil”, disse, durante discurso.

 

Além de Pedro Delarue e de Paulo Serejo, compuseram mesa, ainda, o vice-advogado Geral da União, Fernando Luiz Albuquerque Faria – representante do ministro Luís Inácio Lucena Adams, e o deputado federal Eduardo da Fonte, 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados, representante de Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados.  

 

Abrirá a Conferência a Palestra Internacional – A importância da Meritrocracia para o desenvolvimento, com a professora do departamento de Sociologia e Ciência da Universidade de La Coruna (Espanha), Obdulia Taboadela.

 

Em seguida, haverá painel sobre o tema: Os limites da indicação política no Estado brasileiro, com os palestrantes: Juarez Freitas, jurista e Professor da PUC/RS, e Márlon Reis, Juiz de Direito e membro do Comitê Nacional do MCCE.

 

Ao fim do dia, será a vez do painel O custo da corrupção para o desenvolvimento do País, em que será apresentado estudo inédito acerca do assunto proposto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A apresentação da pesquisa será feita por Pablo Silva Cesário, gerente-Executivo de Relacionamento com o Poder Executivo da CNI. 

 

Ainda é possível participar da 3ª Conferência Nacional das Carreiras Típicas de Estado. Os servidores públicos interessados podem se dirigir ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães e efetuar suas inscrições. A conferência é gratuita. 

 

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