Com informações de: Ascom/UNACON SINDICAL - Fotos: FONACATE e Estadão Conteúdo
Realizado nesta quarta-feira, 15 de março, o primeiro ato público unificado contra a reforma da Previdência mobilizou diversas categorias em todo o país. Em Brasília, a mobilização reuniu mais de 10 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios.
“Isso não é uma reforma, é a entrega do país para o Mercado e o Capital Internacional. Quem tiver alguma dúvida saiba que, nesse prédio, estão os representantes do Mercado Financeiro que elaboraram a reforma da Previdência”, afirmou Rudinei Marques, presidente do Fonacate e do Unacon Sindical, em referência a nomes como o de Henrique Meireles e Eduardo Guardia, ministro e secretário-executivo no Ministério da Fazenda, nesta ordem, e Marcelo Caetano, secretário da Previdência Social.
“Meireles é banqueiro, Guardia ex-secretário executivo da Bovespa e Caetano um dos braços da Brasilprev”, elencou. A Pública – Central do Servidor denunciou conflito de interesses públicos e privados no exercício simultâneo de Caetano nos cargos de secretário da Previdência e membro do Conselho de Administração da BrasilPrev. A representação foi protocolada na Comissão de Ética da Presidência da República e no Ministério Público Federal (MPF) (saiba mais aqui).
O evento da capital federal contou com a participação de parlamentares como os senadores Humberto Costa (PT/PE), Lindbergh Farias (PT/RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), Regina Sousa (PT/PI) e Paulo Paim (PT/RS) e os deputados federais Érika Kokay (PT/DF), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Bohn Gass (PT/RS), Reginaldo Lopes (PT/MG), Assis Carvalho (PT/PI), Afonso Florence (PT/BA), João Daniel (PT/SE), Ana Perugini (PT/SP), Patrus Ananias (PT/MG) e Chico Alencar (PSOL/RJ).
O senador Humberto Costa declarou que é preciso fazer um alerta para todos os trabalhadores do Brasil. “De forma ilegítima e ilegal, querem fazer com que os mais pobres paguem essa conta e que o Sistema Financeiro seja beneficiado pelos serviços privados de aposentadoria. Por isso queremos que a mobilização aumente. Lá dentro, no Congresso Nacional, vamos ser a parte institucional dessa luta que vai ser vitoriosa”, disse.
Para Kokay, o que está em jogo é a destruição da Previdência. Segundo ela, além de aumentar todas as desigualdades sociais, a proposta apresentada pelo governo é cínica e machista. “Eles dizem que a proposta trata de direitos iguais entre homens e mulheres. Nós mulheres trabalhamos mais do que os homens e ganhamos menos do que eles. Não mexam na única política que reconhece a desigualdade sexual do mercado do trabalho. Não toquem nos nossos direitos. Porque ele é fruto da luta, ele é fruto da dor, ele é fruto da esperança”.
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Design Lucivam Queiroz – Invicta Comunicação
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