Com informações de: Correio Braziliense
Servidores administrativos da Advocacia-Geral da União (AGU) promoveram um Dia Nacional de Luta, em todo o país, em busca de informações sobre o plano específico de carreira para os servidores do órgão. Em Brasília, se reuniram em frente ao Ministério do Planejamento, mas depois de encontro com o secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça, descobriram que o acordo ainda não foi fechado.
Descontentamento na elite
Os rumores de que a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, por sugestão de técnicos do Legislativo, vai editar uma medida provisória mudando a data prevista de vigência do reajuste dos servidores, de agosto para dezembro de 2016, reacendeu a insatisfação da elite do funcionalismo, sentimento adormecido até o momento.
“Isso não é estratégia. É uma bagunça. Todos já sabiam, desde o início do ano, que as contas públicas ficariam nessa situação. Havia, portanto, tempo para planejamento. Diante dos boatos, vamos reunir as carreiras e partir para cima do governo, o que não fizemos ao longo de 2015 por uma compreensão da situação de crise do país. Mas esse governo trabalha contra si”, indignou-se Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). A entidade representa mais de 180 mil servidores públicos que desempenham atribuições ligadas à segurança pública, fiscalização e controle, arrecadação e tributação, e desenvolvimento econômicosocial.
Marques lembrou que, em 2007, o governo admitiu não ter recursos para grandes recomposições. “Não nos satisfez, mas não enrolou. Seria mais honesto, agora, que o Executivo indicasse qualquer que fosse o caminho, mas sem fazer os servidores de bobo”, disse. Em junho, o Fonacate chegou a emitir nota pública manifestando inconformidade com a proposta de correção salarial de 21,3%, escalonada em quatro anos. Depois disso, não foram chamadas para a assinatura de acordos.
As carreiras típicas de Estado, a partir de 2007, começaram a subir o tom. Em 2012, os “sanguesazuis”, como definiu à época a presidente Dilma Rousseff, voltaram às ruas e foram os principais responsáveis por inflar a maior greve geral da história do funcionalismo.
Fonacate © 2022 - Todos os direitos reservados
Design Lucivam Queiroz – Invicta Comunicação
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