Com informações de: Folha de São Paulo
As greves ficaram mais longas em 2010, puxadas por uma disparada na duração das paralisações no setor público e pela gradual, mas contínua, expansão das horas paradas no setor privado. Atitude mais dura do governo, desemprego em baixa, elevação da inflação e desaceleração econômica devem ter agravado esse cenário em 2011, estimam pesquisadores.
Segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) obtido pela Folha, as greves somaram 44.870 horas (quase 5.609 dias) em 2010, mais do que o dobro de 2005. O número total de greves, que vinha crescendo até 2009 (518), recuou em 2010 (446).
Apesar disso, a duração média subiu 57%, para 12,6 dias, maior número apurado no levantamento feito desde 2004 pelo Dieese (em 2006 não houve pesquisa).
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