FONACATE - Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado
Entidades debatem os desafios do Fonacate

Com informações de: Por Ascom/Fonacate

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“O que queremos como Fonacate?” Esta foi a pergunta do presidente do Fórum, José Carlos Cosenzo, ao abrir o “Seminário de Imersão: Missão e Identidade do Fonacate” realizado nesta terça-feira (4), na sede da AAFIT – Associação dos Auditores Tributários do Distrito Federal. O objetivo do evento foi definir os caminhos e ações para consolidar o Fonacate como uma entidade forte e representativa das Carreiras do Estado.

Para o presidente, o grande desafio do Fórum é estabelecer uma unidade, a partir de princípios e fundamentos comuns, mantendo-se a peculiaridade de cada uma das instituições filiadas. Participaram da mesa de abertura, juntamente com o presidente José Carlos Cosenzo, os vice-presidentes Jorge Cezar Costa (Anfip) e Rogério Vieira Rodrigues (Unafe), e o secretário-geral Roberto Kupski (Febrafite).

Cosenzo falou, ainda, da importância do Fonacate na busca pela qualidade do serviço público. “Sem um serviço público eficiente, o Estado não vai para frente”, ressaltou o presidente. Após fazer algumas perguntas e provocar a reflexão dos participantes do Seminário, José Carlos Cosenzo apontou outros desafios do Fórum, como a busca pela eficiência e eficácia do serviço público; o excesso de burocracia e as questões processual e política; e, especialmente, a promoção de uma previdência pública e integral para todos.

Durante o painel “A estrutura do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado – Fonacate”, Cosenzo fez um breve histórico sobre a criação da entidade e relatou aos convidados a impressão que teve o senador Garibaldi Alves ao ser apresentado para o Fórum, durante audiência no ano passado, na oportunidade em que era presidente do Senado Federal: “O senador ficou surpreso com a nossa representatividade, disse que formávamos os braços do Estado, pois temos o fisco, a advocacia pública, o ministério público. Até brincou dizendo que podemos prender e fiscalizar quem quisermos”, contou.

Atualmente o Fonacate é a única entidade legitimada a representar as Carreiras Típicas de Estado, agregando 21 associações/sindicatos, que representam mais de 100 mil servidores públicos, distribuídos nas carreiras de Segurança Pública, Defensoria Pública, Previdenciária e do Trabalho, Tributária, Ministério Público, Advocacia Pública, Fiscalização, Finanças e Controle.

Juliano Basile, José Carlos Cosenzo e Luciano Pires.
Informação – Os jornalistas Juliano Basile, do Valor Econômico, e Luciano Pires, do Correio Braziliense, foram os palestrantes do painel “A visão da imprensa sobre entidades representativas e carreiras típicas de Estado”. Juliano afirmou que estava espantado com o número de entidades filiadas e com a representatividade do Fonacate, e destacou a importância de um Fórum com esta magnitude encontrar uma posição comum de interesse dos servidores que representa. Sem dúvida, um dos maiores desafios do Fórum.

Outro problema apontado pelo jornalista foi a proliferação de entidades que representam os servidores públicos. “Só a AGU tem sete entidades que representam os interesses dos seus servidores. Quem o jornalista deve ouvir na hora da pauta?”, questionou Juliano, afirmando que esta é uma das principais dificuldades do repórter na hora de buscar a fonte segura da informação. “Para alimentar a imprensa com fatos de interesse público, o Fonacate precisa se unir e formular uma posição comum sobre os temas que defende”, voltou a destacar Juliano Basile.

Já Luciano Pires falou da importância do Fonacate acompanhar e participar dos debates legislativos que acontecem no Congresso Nacional. “Esta entidade tem uma importância singular. O que vocês precisam é ocupar o espaço de vocês e aparecer”, enfatizou o jornalista do Correio. 

Após os debates com a imprensa e esta reflexão sobre o espaço das informações de interesse público, os membros das entidades filiadas ao Fórum passaram a tarde de terça-feira pensando nas ações, objetivos e, principalmente, na missão do Fonacate. A responsável pela condução dos trabalhos durante a oficina “Definição da missão, princípios e estratégias de ação do Fonacate”, foi a professora Heloísa Lück, especialista em gestão.

“O negócio do Fonacate é a liderança”, disse Heloísa. “Agora vocês precisam pensar nos meios de articular este negócio à luz dos desafios do desenvolvimento de carreiras típicas do Estado”. A professora colheu opiniões e ideias dos participantes e irá elaborar um documento sobre o modelo de gestão adequado para a entidade.

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