O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado – FONACATE realizou nesta terça-feira (14) Reunião Plenária para tratar de assuntos internos, como a reformulação do Estatuto, e, em especial, da Conferência Nacional das Carreiras Típicas do Estado, que será realizada em outubro deste ano, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

“Nosso objetivo é promover um evento com assuntos de interesse para todas as carreiras típicas”, enfatizou o presidente do Fórum, José Carlos Cosenzo. Uma agenda com temas e sugestões de palestrantes será apresentada na reunião do mês de maio.

Manifesto – Durante a reunião o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central – SINAL, David Falcão, entregou aos membros do FONACATE uma cópia da matéria “A desconstrução de uma mentira”, publicada na revista Carta Capital desta semana, que aborda a pesquisa elabora pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, denominada “Emprego Público no Brasil: comparação internacional e evolução recente”, mostrando que a visão de que o Estado brasileiro é inchado pelo número de servidores “é uma mentira”.

“A pesquisa mostra claramente que o Brasil é um dos países mais enxutos quando se trata do percentual de servidores públicos”, destacou Falcão. “Apesar de termos uma máquina pública enxuta, ela ainda é produtiva”, analisou. O presidente do SINAL sugeriu ao Fórum o envio de uma carta à revista Carta Capital enaltecendo o teor da matéria, que apresentou com dados e gráficos que o Estado brasileiro “é um dos menores do mundo”.

E por falar em apoio aos servidores, o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União – SINDILEGIS, Magno Mello, também sugeriu ao FONACATE a participação na nota a ser enviada para a imprensa como manifesto em favor do servidor público. “Temos sofrido muitos ataques da imprensa nos últimos dias”, disse Magno.

“Antes de se propagar informações que denigrem o serviço público, é preciso que todos se dediquem cada vez mais ao aprimoramento e valorização da máquina administrativa, porque não há outra forma de garantir a tranqüilidade no exercício da democracia. Esta é a grande contribuição que esperamos da imprensa e das autoridades constituídas”, afirma a nota que será publicada em jornais de circulação nacional.

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